Em Santa Cruz, além da presença do largo Rio Piraquê-Açu e toda a natureza ali presente, estão os povos indígenas de duas etnias diferentes: Tupiniquim e Guarani. A visita permite aos alunos uma imersão na cultura indígena das aldeias que mantêm total ou parcialmente seus costumes e características, como a língua, a religião, o artesanato e as manifestações culturais.
A Reserva Natural da Vale é uma experiência única para a educação e conscientização ambiental, que conta com uma das maiores áreas protegidas da Mata Atlântica brasileira, onde já foram catalogadas mais de 2.800 espécies de vegetais, 1.500 espécies de insetos, mais de 110 de mamíferos e 380 aves, o que corresponde a cerca de 20% das espécies de aves registradas em todo o país. As atrações permitem o contato com formações geológicas e uma inesquecível vivência histórica.
Regência é uma pequena vila com tradição pesqueira formada etnicamente por caboclos. Seu povoado passou por marcantes períodos históricos, ciclos econômicos e transformações ambientais, recebendo várias influências culturais. Ainda assim, preserva suas raízes e sua história. A visita contempla também o espaço de preservação do meio ambiente e de espécies marinhas, que conta com uma ossada de baleia jubarte, exposições, auditório-biblioteca e aquários com peixes da região.
Paneleiras é o local onde é realizada a atividade predominantemente feminina que utiliza a técnica de origem indígena da cerâmica para a produção de utensílios de barro, além de ser o meio de vida de mais de 120 famílias do bairro de Goiabeiras. O método foi passado de mãe para filha por gerações e as matérias-primas utilizadas para a produção são provenientes do meio natural: a argila é retirada de um barreiro do Vale do Mulembá e a casca de mangue vermelho, com que é feita a tintura de tanino, é coletada diretamente do manguezal.
A Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi é dedicada a pesquisas e educação, enquanto o Projeto Arca de Noé visa apoiar o desenvolvimento de habilidades de pesquisa de campo, desenvolver aulas práticas junto aos ecossistemas e habitats naturais, despertar a sensibilidade à natureza e estudar os ecossistemas regionais. Juntos, são a combinação de lazer, entretenimento e conhecimento ligados ao ecossistema marinho, dando suporte ao ensino ambiental.
Brincadeiras, valores e sustentabilidade nos mínimos gestos são tradições do budismo que são trabalhadas nessa vivência. O Mosteiro Zen Morro da Vargem segue a secular escola Soto Zen, que destaca a importância da simplicidade, da disciplina e da prática do Zazen, a Não-Ação. A vida no mosteiro é cercada por rigorosa disciplina, voltada para a leveza das posturas e a liberdade da mente, e não para a estagnação. O bom humor é a marca registrada no cotidiano dos monges.